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Lucro da NOS sobe 59,2% até setembro para 201,3 ME

Oct 31, 2024 IDOPRESS
O lucro da NOS atingiu os 201,3 milhões de euros até setembro, uma subida de 59,2% face a igual período de 2023, valor que inclui efeitos não recorrentes, anunciou hoje a empresa liderada por Miguel Almeida.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),a NOS adianta que "o resultado líquido situou-se em 201,3 milhões de euros",sendo que "este valor incorpora efeitos não recorrentes que totalizam 54,0 milhões de euros".

 

Sem este efeito,os resultados da NOS "situar-se-iam nos 147,1 milhões de euros,um crescimento de 16,4% face ao período homólogo de 2023".

Já as receitas consolidas subiram "5,5% para 1.248,2 milhões de euros,com as receitas de telecomunicações a melhorarem 6,0%".

O resultado antes de impostos,juros,depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 5,8% para 585,1 milhões de euros.

O EBITDA das telecomunicações cresceu 6,6% para 550,6 milhões e as receitas "progrediram 6,0% para 1.199 milhões de euros,refletindo o aumento do número de serviços e ganhos de quota de mercado".

Já as receitas de cinema e audiovisuais recuaram 2,7% para 75,1 milhões de euros face ao período homólogo.

Nos primeiros nove meses do ano,a NOS investiu 23,2% das receitas de telecomunicações,num investimento total de 277,9 milhões de euros,menos 5,1% que entre janeiro e setembro de 2023.

O investimento na rede 5G "permite à NOS liderar em cobertura,com um total de 4.710 estações 5G instaladas em todo o país e a rede fixa de última geração da operadora cobre 5,7 milhões de lares,mais 292 mil do que no período homólogo de 2023".

A rede de fibra da NOS chega a mais 13 concelhos em Portugal continental.

"O nosso compromisso em oferecer os melhores,mais acessíveis e confiáveis serviços de comunicação e tecnologia em Portugal refletiu-se,mais uma vez,nos resultados alcançados neste trimestre",afirma o presidente executivo (CEO),Miguel Almeida,citado em comunicado.

"Com uma execução consistente da nossa estratégia,alcançámos um crescimento de receitas acima de 6% no terceiro trimestre,acompanhado de uma rentabilidade e geração de 'cash flow' igualmente robustas",prossegue o gestor.

O crescimento "contínuo da nossa quota de mercado nas receitas de retalho é um indicador relevante do nosso sucesso operacional" e esse "desempenho é impulsionado pelo aumento consistente da quota dos serviços móveis e do crescimento da nossa base de clientes fixos e convergentes,liderado pela expansão constante de nossa rede de nova geração,agora acessível a 5,7 milhões de lares".

Miguel Almeida sublinha que os serviços que a operadora presta "são fundamentais para a competitividade nacional e para a coesão territorial".

Em agosto,"tornámo-nos o primeiro operador a cobrir todos os municípios de Portugal com a nossa rede 5G" e a "solidez dos nossos resultados operacionais e financeiros dá-nos as bases para continuarmos a investir na qualidade e no alcance das nossas redes,na oferta de produtos cada vez mais inovadores e na experiência dos nossos clientes,reforçando o nosso compromisso a longo prazo com Portugal e com todos os nossos 'stakeholders'",conclui.