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A favela está no centro do debate global

Nov 25, 2024 IDOPRESS
Favela de Paraisópolis,em São Paulo — Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo RESUMOSem tempo? Ferramenta de IA resume para você

Favela de Paraisópolis,em São Paulo — Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo

RESUMO

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GERADO EM: 24/11/2024 - 17:57

Favelas em Destaque: Protagonismo Global em 2025

Favelas ganham destaque global em eventos como G20 Social e Fórum Mundial das Favelas,trazendo soluções inovadoras e demandas para o cenário internacional. Com apoio estratégico,essas comunidades periféricas são reconhecidas como protagonistas,promovendo debates sobre questões globais e impactando a narrativa mundial. Em 2025,na África do Sul,a força e a resiliência das favelas serão novamente evidenciadas.

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As favelas do mundo alcançaram um marco histórico ao ocuparem o centro dos debates globais durante o G20 Social e o Fórum Mundial das Favelas,realizados na semana passada no Rio de Janeiro. Esses eventos foram um marco na luta pelo reconhecimento das demandas das comunidades periféricas no cenário internacional,colocando suas perspectivas e soluções no centro das discussões globais.

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O lançamento do Communiqué foi o ponto alto da programação. O documento,baseado em demandas coletadas em mais de 3 mil favelas de 40 países,será entregue aos líderes do G20,destacando os principais desafios e propostas dessas comunidades. Feito em parceria com a Unesco e a London School of Economics,é um marco para dar visibilidade global às periferias.

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O Fórum reforçou uma agenda ousada: o G20 Favelas passará a ser uma presença permanente em todos os encontros do G20,independentemente do reconhecimento formal dos países anfitriões. Além disso,o Fórum Mundial das Favelas será realizado em paralelo às edições do G20,mantendo-se independente,mas alinhado às discussões globais. Essas iniciativas garantem que as vozes das favelas sejam ouvidas,promovendo uma participação efetiva nos debates sobre os grandes desafios da Humanidade.

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Temas como saneamento básico,crise climática e inclusão digital foram tratados sob a ótica das favelas,mostrando como essas questões,embora locais,têm impacto global. O evento contou com a presença de lideranças como Marlova Noleto,diretora da Unesco no Brasil; Macaé Evaristo,ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania; e Sandra Jovchelovitch,da London School of Economics. Entre os influenciadores,a cantora e empresária Ludmilla trouxe sua visão transformadora aos debates.

Nada disso seria possível sem o apoio estratégico de Márcio Macêdo,ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República,que viabilizou nossa participação no G20 Social. Essa articulação demonstrou que,com o envolvimento do poder público,as favelas podem ocupar os espaços globais que merecem.

Com a adesão de representantes de 49 países,ficou claro que a agenda das favelas não é mais marginal; ela é essencial. As comunidades periféricas assumiram um papel de protagonista,apresentando soluções inovadoras. Caso algumas instituições ou Estados escolham não reconhecer essa iniciativa,a perda será deles,não das favelas,que seguirão avançando com força e resiliência.

Em 2025,estaremos na África do Sul para a próxima edição do G20 Social. Nossa meta é seguir reunindo favelas locais e internacionais,debatendo soluções e entregando documentos que cheguem às mãos dos líderes globais. A força das favelas é inegável,e sua capacidade de transformação agora é reconhecida.

Estamos mudando a narrativa global. As favelas não são problemas a ser resolvidos,mas territórios de soluções. Onde há favela,há força. E,agora,essa força é global.