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Trabalhadores da Águas de Portugal exigem aumento dos salários

Nov 19, 2024 IDOPRESS
Os trabalhadores da Águas de Portugal (AdP) vão estar concentrados junto à sede da empresa, na quinta-feira, para exigir o aumento real dos salários, entre outras reivindicações, como a definição de carreiras e níveis remuneratórios, foi hoje anunciado.

Em comunicado,o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) e a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas,Químicas,Eléctricas,Farmacêutica,Celulose,Papel,Gráfica,Imprensa,Energia e Minas (Fiequimetal) - CGTP-IN realçam que,em 2023,o Grupo AdP viu os lucros aumentar 2,2%,para 102 milhões de euros,"mas para os trabalhadores sobraram apenas 'tostões',com a administração a propor uma atualização salarial ao nível da esmola".

 

"O STAL e a Fiequimetal exigem que as justas reivindicações dos trabalhadores sejam aplicadas,designadamente a aplicação,na íntegra,do Acordo Coletivo de Trabalho [ACT],cujo incumprimento tem conduzido os trabalhadores ao empobrecimento",referem.

Aquelas estruturas sindicais assinaram,em 2018,uma Ata de Entendimento com o Conselho de Administração para iniciar as negociações sobre a tabela salarial e a estrutura de carreiras,mas,passados seis anos,os sindicatos dizem que continua por cumprir o acordado.

Assim,os sindicatos convocaram uma concentração de trabalhadores,na quinta-feira,junto à sede da empresa,em Lisboa,para exigir um aumento salarial de 150 euros para todos os trabalhadores,a revisão do ACT e o desbloqueio da negociação.

"Existem também matérias que não exigem esforço financeiro imediato,apenas boa vontade,designadamente,a definição de uma estrutura de carreiras e níveis remuneratórios,que distinga e valorize as diferentes profissões e o tempo de serviço nas empresas do Grupo AdP",sublinham as estruturas.

Entre as reivindicações estão também um salário de entrada de 1.100 euros,subsídio de refeição de 12 euros e de prevenção de 2,30 euros,a aplicação do Suplemento de Penosidade,Insalubridade e Risco,a redução da jornada de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias de férias.