David Luiz comemora gol que deu a vitória para o Flamengo já nos acréscimos do segundo tempo — Foto: Alexandre Durão/Zimel Press/Agência O Globo
GERADO EM: 23/06/2024 - 14:13
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Após anos de negociação com a Caixa Econômica Federal,o Clube de Regatas do Flamengo comemorou a informação divulgada pelo prefeito Eduardo Paes em suas redes sociais de que nesta segunda-feira (24) será publicado no Diário Oficial o decreto de desapropriação do terreno do Gasômetro,conforme havia antecipado o colunista do GLOBO Lauro Jardim. O deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ),que estava ao lado do prefeito no vídeo,defende desde 2016 que o Flamengo precisa ter o seu próprio estádio por conta do porte e do tamanho do clube. O político adianta que será um projeto longo e que não é possível ainda estipular um prazo para início das obras,mas que o decreto foi um grande passo conquistado.
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— O estádio vai ser um elemento para alavancar a região central da cidade. Isso está no coração do prefeito,mesmo ele sendo vascaíno. O Paes sempre fez projetos de recuperação do Centro,então o estádio está alinhado com essa proposta dele. Vai ser muito mais do que apenas mais uma construção naquela região,como a Caixa estava achando — acredita.
No estudo realizado pela prefeitura,por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico,é afirmado que o projeto do estádio será para 80 mil torcedores e que o potencial impacto econômico do Flamengo será de aproximadamente R$ 3 bilhões,um impacto médio de R$ 10,9 milhões por jogo.
Para validar a importância do estádio,o material da prefeitura usa como exemplo estádios de outros países como Wembley,na Inglaterra; NLF,nos Estados Unidos; e New York City F.C,também nos Estados Unidos.
O estudo também diz que o Flamengo planeja revitalizar a área do Gasômetro e que o estádio vai receber 35 jogos de futebol por ano,além de ser uma plataforma de serviços e entretenimento que vai movimentar a região atraindo turistas,gerando novos empregos e que será uma nova opção de serviços e lazer para os moradores do entorno. Diz ainda que o projeto está alinhado com a tendência mundial de "Distritos de Entretenimento”,onde o estádio atua como peça central na valorização urbana e social do entorno.
Em maio,o presidente do Flamengo Rodolfo Landim adiantou que a arena seria no modelo vertical e teria capacidade para 80 mil pessoas. O estudo da prefeitura confirma essa capacidade.
O novo estádio rubro-negro será inspirado nos palcos do futebol europeu,como o Santiago Bernabéu,do Real Madrid,o Signal Iduna Park,do Borussia Dortmund,e a Allianz Arena,do Bayern de Munique. A proposta da verticalidade da arquibancada é para intimidar os adversários. O novo estádio vai ocupar uma área de 88 mil metros quadrados.
A previsão do Flamengo é que para a construção serão necessários investimentos em torno de R$ 2 bilhões.
O presidente Rodolfo Landim já havia mostrado ser favorável à SAF,porém com moldes diferentes dos existentes no Brasil atualmente. Landim disse que uma possível venda de 25% de uma SAF rubro-negra com controle da associação permitiria que o clube erguesse próprio a arena em perder a competitividade no futebol e aumentar a dívida com empréstimos. Landim já havia dito também que existiam possíveis investidores de fora do Brasil interessados.
O modelo alemão do Bayern de Munique,na Allianz Arena,foi apontado como o ideal por Landim. O Bayem abriu uma empresa homônima à associação civil e vendeu participações minoritárias para três companhias alemãs,com as quais mantém parcerias de longo prazo: Adidas,Allianz e Audi,que têm 8,3% cada da SAF,enquanto a associação preserva 75% e o controle.