De acordo com o documento,da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP),“em comparação com o período homólogo,em 31 de dezembro de 2023 observou-se um aumento de 1,4% do número total de dirigentes nas administrações públicas,mais significativo na administração regional e local (5,3%)”.
Segundo os dados hoje divulgados,no final do ano passado havia 19.015 dirigentes nas administrações públicas,face a 18.747 no final de 2022.
“A idade média global dos dirigentes nos diversos níveis de administração era de 51,3 anos,sendo mais elevada a dos dirigentes superiores de 1.º grau: 55,3 anos”.
Já “a administração regional dos Açores e administração local eram os subsetores com a idade média dos dirigentes mais baixa: 48,1 anos e 50,respetivamente”,lê-se no boletim.
Segundo o documento,“o valor estimado da remuneração base média mensal do total dos dirigentes no setor das administrações públicas,em outubro 2023,era de 2.915,8 euros,tendo registado um aumento de 3,4%,face ao período homólogo,enquanto o ganho médio mensal teve um aumento de 4,2% (3.487,7 euros)”.
Na terça-feira,o Governo anunciou que o número de cargos de dirigentes públicos vai reduzir-se em 25%,para 236,na sequência da reforma do Estado aprovada pelo Conselho de Ministros.
O número foi referido pelo ministro da Presidência,António Leitão Amaro,no final da reunião do Conselho de Ministros,com esta redução dos atuais 315 cargos diretivos para 236 a verificar-se durante a primeira fase desta reforma.
Esta redução em quase 80 dirigentes traduzir-se-á numa poupança anual com vencimentos de quatro milhões de euros,disse ainda o ministro,ou seja,recuando 22% face ao valor atual de 19 milhões de euros.