"Para a CIP,não se trata de um cumprimento de calendário ou de uma simples rotina a presença na concertação social,mas de uma manifesta disponibilidade para construirmos soluções que a todos importam",afirmou Armindo Monteiro,que falava na conferência "O presente e o futuro da concertação social",organizada pela comissão parlamentar de Trabalho,Segurança Social e Inclusão.
O líder da CIP sublinhou que os problemas de Portugal não se resolvem "decretando inimigos ou linhas vermelhas à partida",notando que a confederação empresarial tem resistido a essa "tentação" antes de qualquer negociação.
Face à incerteza internacional,Armindo Monteiro defendeu que este é o momento de apelar à concertação entre todos,o que disse implicar disponibilidade.
"Não estamos a negociar como na economia da revolução industrial: para alguém ganhar,alguém tinha de perder. Todos ganham",ilustrou.
Assim,pediu que o debate seja feito com "fundamentação das ideias e com espírito de compromisso",avisando que o que está em causa é o país.
"Isto não pode ser uma frase de retórica,mas um esforço patriótico que todos nós temos de conseguir fazer,de forma a conseguir consensos nacionais",rematou.