O ministro das Finanças saudou hoje a "notícia muito importante" de que Portugal foi retirado pela Comissão Europeia da lista de países com desequilíbrios macroeconómicos, falando num "esforço muito significativo de correção" feito nos últimos 10 anos.
Dez anos depois de, em 16 de junho de 2014, ter sido incluído por Bruxelas no mecanismo de alerta rápido para desequilíbrios macroeconómicos do Semestre Europeu, Portugal saiu hoje da 'lupa' da Comissão Europeia.
O governador do Banco de Portugal disse hoje, no parlamento, que os bancos portugueses têm de aproveitar os lucros que têm tido para criarem almofadas para o futuro e não voltarem a viver "momentos de aflição".
A Comissão Europeia disse hoje confiar num "desempenho orçamental forte" de Portugal, quando o país deixa de ter desequilíbrios macroeconómicos que registava há 10 anos, mas garantiu "estar atenta" após avisos do Banco de Portugal (BdP) sobre défice.
O otimismo dos gestores portugueses voltou a subir em maio, após ter "descido acentuadamente" em abril, mantendo-se o "governo e política" como a principal preocupação, mas em queda pelo quarto mês consecutivo, segundo um barómetro hoje divulgado.
As emissões de títulos de dívida das administrações públicas superaram as amortizações em 5.700 milhões de euros no final de maio, informou hoje o Banco de Portugal (BdP).