Murais são feitos por etapas: iniciados em 23 de novembro,eles estarão prontos em dezembro — Foto: Gabriel Augusto / Divulgação
GERADO EM: 28/11/2024 - 21:22
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Pela primeira vez,o festival de grafite "Rua Walls" — responsável pelos muros grafitados nos armazéns da Zona Portuária — será realizado em uma comunidade do Rio: o Morro do Pinto,no Santo Cristo. Outros pontos da região também serão coloridos com as artes,como o Largo da Prainha,na Saúde,e o hotel Intercity,no Santo Cristo,totalizando 20 novos murais.
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Conforme noticiado pelo blog do jornalista Ancelmo Gois,do GLOBO,os painéis começaram a ser montados no último dia 23. Outros pontos contemplados são a Fábrica Bhering,o Bar do Omar e o Bar do Molejão,os três no Morro do Pinto. A iniciativa promete não apenas embelezar,mas também provocar reflexões críticas sobre a cidade e suas transformações.
No próximo mês de dezembro,o festival será oficialmente aberto,com a entrega dos murais. A proposta é integrar as discussões globais sobre o futuro das cidades e os desafios sociais,trazendo artistas de diferentes partes do mundo para criar murais que reflitam sobre o papel da arte na transformação das comunidades poucos dias após a realização do G20 na cidade.
Festival 'Rua Walls' no Rio já tem murais sendo produzidos,para serem entregues em dezembro — Foto: Gabriel Augusto / Divulgação
— Este é um projeto que vai transformar a dinâmica da região,abordando questões sociais,culturais e urbanísticas,e criando um elo entre a arte e a transformação comunitária. O "Rua Walls" é muito mais do que grafite: é uma iniciativa que gera emprego,movimenta a região e envolve a participação ativa dos moradores locais — observa André Bretas,responsável pelo "Rua Walls".
O Morro do Pinto vai ganhar ainda o Centro de Inovação e Reflexão,um galpão cultural que se tornará um espaço de troca,discussão e vivência artística,com inauguração prevista para dezembro. Com exposições,palestras e um mercado gastronômico que valoriza os produtos locais,o galpão será um ambiente para artistas e comunidade interagirem,refletindo sobre o futuro das cidades e o papel da arte na transformação social.
Os murais não são os únicos toques de arte na cidade. Uma exposição inédita levará esse tipo de ação a painéis solares. A exposição,que aborda o tema da transição energética,propõe a reflexão sobre o ciclo de vida das placas solares,destacando a importância da logística reversa e da sustentabilidade. As placas solares,com uma vida útil de até 30 anos,serão transformadas em painéis artísticos,grafitados e expostos no galpão,unindo arte e consciência ambiental.