Café — Foto: Freepik
GERADO EM: 30/06/2024 - 04:30
O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
LEIA AQUI
A cafeteria Um Coffee,com origem em São Paulo,lançou quatro cafés da variedade geisha — um dos mais valorizados e procurados no mundo. Além disso,um dos grãos foi escolhido campeão do concurso Best of Panama,que seleciona os melhores cafés do país da América Central e surgiu para impulsionar os produtores panamenhos.
'Dieta planetária': cientistas de Harvard revelam a alimentação que prolonga a vida e é boa para o meio ambienteGosta de beber? Novo estudo mostra como o álcool age nas células,acelerando o envelhecimento
A cafeteria irá lançar os cafés em pequenos pacotes e quantidade limitada. O grão de café campeão do concurso será o mais caro e raro dos quatro,sendo comercializado em embalagens de 20g a R$ 200 cada. O café não será servido em cafeterias.
Os outros três,oriundos de um produtor diferente,serão vendidos em frasco de 100g,custando R$ 300 cada.
Boram Um,um dos fundadores da Um Coffee,foi convidado para ser jurado da edição deste ano do Best of Panama,no início de junho. Ele acabou se encantando com um dos cafés que experimentou na mesa de degustação,que é realizada às cegas.
Com o gosto do café em mente,o barista foi visitar algumas fazendas de produtores que estavam competindo — prática comum dentro do Best of Panama. Boram aceitou o convite de um pequeno produtor,Marcus Durán,que,por ser novo,não estava atraindo muitos jurados.
1 de 13
Café do Vale do Paraíba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Na foto,a Fazenda da Taquara e Marcelo Mulle,proprietário. Fazenda na fase de secagem dos grãos de café. — Foto: Custódio Coimbra
2 de 13
Café do Vale do Paraíba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Na foto,proprietário. Fazenda na fase de secagem dos grãos de café. — Foto: Custódio Coimbra
Pular
X de 13
Publicidade 13 fotos
3 de 13
Café do Vale do Paraíba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Na foto,a Fazenda Alliança e a fase de secagem dos grãos de café. — Foto: Custódio Coimbra
4 de 13
Café do Vale do Paraíba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Na foto,a Fazenda Alliança e a fase de secagem dos grãos de café. — Foto: Custódio Coimbra
Pular
X de 13
Publicidade
5 de 13
Café do Vale do Paraíba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Na foto,a Fazenda Alliança e a fase de secagem dos grãos de café. — Foto: Custódio Coimbra
6 de 13
Café do Vale do Paraíba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Na foto,a Fazenda Alliança e o processo de colheita manual. — Foto: Custódio Coimbra
Pular
X de 13
Publicidade
7 de 13
Café do Vale do Paraíba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Na foto,a Fazenda Alliança e o processo de colheita manual. — Foto: Custódio Coimbra
8 de 13
Café do Vale do Paraíba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Na foto,a Fazenda Alliança e o processo de colheita manual. — Foto: Custódio Coimbra
Pular
X de 13
Publicidade
9 de 13
Café do Vale do Paraíba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Na foto,a Fazenda Alliança e André Santos de Oliveira,que participa de todo o processo de produção do café. — Foto: Custódio Coimbra
10 de 13
Café do Vale do Pariba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Fazenda São Luiz da Boa Sorte. — Foto: Custódio Coimbra
Pular
X de 13
Publicidade
11 de 13
Café do Vale do Pariba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Fazenda São Luiz da Boa Sorte. — Foto: Custódio Coimbra
12 de 13
Café do Vale do Pariba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Fazenda São Luiz da Boa Sorte. — Foto: Custódio Coimbra
Pular
X de 13
Publicidade
13 de 13
Café do Vale do Pariba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade. Fazenda São Luiz da Boa Sorte. — Foto: Custódio Coimbra
Foi por meio da região que o Brasil se tornou um dos maiores produtores do grão do mundo no século 19. Café do Vale do Paraíba passa por avaliação da Embrapa para receber indicador geográfico de qualidade.
Ao degustar um dos cafés oferecidos por Durán,o empresário reconheceu o gosto do café que tanto o surpreendeu na prova do concurso. Assim,Boram decidiu comprar o grão — que não era exatamente o mesmo que ele provou no Best of Panama,por ter passado por um processo pós-colheita que o deixa com um sabor levemente diferente.
Pouco tempo depois,o café de Durán foi anunciado como vencedor de um dos concursos mais prestigiados do mundo,tornando-se um dos mais valorizados do planeta. Em um golpe de sorte e,ao mesmo tempo,muito conhecimento,Boram trouxe ao Brasil um dos melhores cafés do mundo.
O leilão do Best of Panama 2024 irá ser realizado no dia 7 de agosto,quando o resto do planeta saberá por quanto o café de Durán será vendido.
— Está nas mãos de Deus. O que sei é que esse título é apenas o começo,e que ainda quero melhorar e crescer a partir de agora — disse em entrevista à coluna Café na Prensa,da Folha de S. Paulo.