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Voo da Blue Origin com a cantora Katy Perry levou sementes da Embrapa ao espaço. Entenda

Apr 15, 2025 IDOPRESS
O grão-de-bico aumenta a energia e a absorção de nutrientes — Foto: Pexels RESUMOSem tempo? Ferramenta de IA resume para você

O grão-de-bico aumenta a energia e a absorção de nutrientes — Foto: Pexels

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GERADO EM: 14/04/2025 - 22:13

Blue Origin e Katy Perry levam sementes ao espaço para pesquisa agrícola

A Blue Origin,de Jeff Bezos,enviou ao espaço sementes de grão-de-bico e mudas de batata-doce da Embrapa,junto com a cantora Katy Perry. A missão busca estudar o cultivo em baixa gravidade para inovações na agricultura terrestre. A pesquisa faz parte da Rede Space Farming Brazil,parceria com a AEB,visando avanços genéticos e adaptação a mudanças climáticas.

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A missão da Blue Origin não levou apenas um grupo de mulheres,incluindo a estrela pop Katy Perry,ao espaço. O voo suborbital também representou o Brasil: a empresa de foguetes do bilionário Jeff Bezos carregou sementes de grão-de-bico e mudas de batata-doce desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

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A nave da Blue Origin levou duas varidades de batata-doce: Beauregard e Covington. A primeira foi desenvolvida pela North Carolina State University,nos EUA,e a segunda foi obtida pela Louisiana State University e registrada no Brasil pela Embrapa. Já as sementes do grão-de-bico são do tipo BRS Aleppo,desenvolvido por cientistas brasileiros nos programas de melhoramento genético da Embrapa.

A pesquisa com as duas espécies integra a Rede Space Farming Brazil,uma parceria entre a Embrapa e a Agência Espacial Brasileira (AEB). O objetivo do envio é estudar a produção de alimentos em ambientes com alta radiação e baixa gravidade.

A expectativa é que a pesquisa em agricultura espacial acelere o melhoramento genético e traga inovações para a agricultura praticada na Terra,especialmente em meio ao avanço das mudanças climáticas.

— O cultivo no espaço também pode se desdobrar em outros projetos relacionados à mineração espacial,reciclagem de água,ar,nitrogênio e outros elementos interessantes para o desenvolvimento dessas plantas,inclusive a recuperação de solos em regiões áridas — detalhou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI,Daniel Almeida Filho.

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A inclusão do material brasileiro no voo foi viabilizada por um convite da universidade americana Winston-Salem State University,no estado da Carolina do Norte,nos EUA. A astronauta Aisha Bowe,ex-cientista de foguetes da WSSU,será a responsável por conduzir experimentos com as sementes brasileiras.

Quando as amostras retornarem ao Brasil,cientistas da Space Farming Brazil se juntarão para avaliar o material recebido.