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'Janela' da NFL bate recordes, e medalhões como Aaron Rodgers continuam sem time

Apr 7, 2025 IDOPRESS
Aaron Rodgers passou as últimas duas temporadas do New York Jets — Foto: NY Jets/Divulgação Aos 41 anos e com duas décadas completas de experiência na NFL,Aaron Rodgers segue procurando um time

Aaron Rodgers passou as últimas duas temporadas do New York Jets — Foto: NY Jets/Divulgação

Aos 41 anos e com duas décadas completas de experiência na NFL,Aaron Rodgers segue procurando um time para a próxima temporada. Após deixar o Green Bay Packers,uma incursão desastrosa de dois anos no New York Jets fez com que o veterano acabasse sem tanto crédito na liga,ainda que haja equipes interessadas nele. Certamente,o quarterback não esperava estar na busca por um novo emprego com quase um mês de decorrência da free agency,que tem gerado contratos históricos.

O período de negociação para jogadores livres no futebol americano começou no último dia 12 de março,sem data para acabar. Mas os principais nomes do mercado já garantiram seus lugares para 2025. Inclusive,o medo de perder astros fez algumas franquias quebrarem recordes salariais antes mesmo que a free agency fosse aberta oficialmente.

O principal deles foi de Josh Allen,companheiro de posição de Rodgers,eleito MVP — melhor jogador da temporada — pela primeira vez na carreira,em fevereiro,após outro grande ano no Buffalo Bills. As partes chegaram a uma renovação de contrato que o fará atuar na equipe até 2030,pelo valor de 330 milhões de dólares (cerca de R$ 1,93 bilhão na cotação atual),cifras que colocam Allen no posto de atleta mais bem pago da história da NFL.

Ao mesmo tempo,o Cleveland Browns superou as diferenças com o edge — posição da linha defensiva designada a atacar o quarterback e tentar derrubá-lo — Myles Garrett e o tornou o defensor com o maior contrato de todos os tempos na liga,estendendo seu vínculo por mais quatro temporadas,período em que receberá 160 milhões de dólares (cerca de R$ 935 milhões).

Já na free agency,o Cincinnati Bengals apostou todas as fichas em seu ataque e transformou Ja’Marr Chase e Tee Higgins na dupla de recebedores recordista em valores. Enquanto Chase superou Garrett e se tornou o não-quarterback mais bem pago da História,faturando 161 milhões de dólares (R$ 940 mi) por quatro anos,Higgins assinou acordo de 115 milhões (R$ 672 mi) pelo mesmo período.

A explicação para tantas quebras de recordes se dá pelo aumento do teto salarial da NFL,o chamado salary cap. Para 2025,a organização definiu que as franquias podem pagar até 279,2 milhões de dólares (cerca de R$ 1,63 bilhão) em salários anuais,um aumento de quase 24 milhões de dólares (R$ 140 milhões) em relação à temporada anterior.

Os motivos são vários,como a necessidade de se acomodar à inflação americana ou os lucros enormes que a NFL vem acumulando graças a novos contratos de televisão. Por tabela,isso tem permitido que as equipes deem altas recompensas para seus melhores talentos. Quarterbacks,edges e recebedores são algumas das posições mais difíceis de se contratar,o que exige que os dirigentes saibam garimpar bons talentos no draft,a seleção de jovens jogadores universitários.

O próximo draft começará no dia 24 deste mês — esta costuma ser também a data-limite para que as equipes tenham seus elencos fechados. Rodgers,que atrai o interesse do Pittsburgh Steelers,não é o único nome relevante “sobrando” neste momento. Ele está acompanhado do recebedor Amari Cooper,do corredor J.K. Dobbins e do edge Za’Darius Smith. O tempo,porém,passa rapidamente para quem tem pressa de estar na ativa no próximo ciclo.

Outros jogadores que tinham futuros indefinidos resolveram seus problemas,a exemplo dos quarterbacks Sam Darnold e Russell Wilson,que conseguiram acordos dignos com Seattle Seahawks e New York Giants,respectivamente,e os recebedores Davante Adams,Deandre Hopkins e Stefon Diggs,que agora defenderão Los Angeles Rams,Baltimore Ravens e New England Patriots.