Brasileira condenada por entrar na Irlanda com droga não fala inglês e tem só seis minutos por dia de contato com parentes

Brasileira foi condenada por entrar na Irlanda com cocaína — Foto: Freepik

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GERADO EM: 09/12/2024 - 19:41

Brasileira condenada por tráfico na Irlanda: Circunstâncias atenuantes e sentença reduzida

Uma brasileira foi condenada na Irlanda por transportar cocaína,sem falar inglês e com apenas seis minutos diários para falar com a família. Considerada uma "pequena engrenagem" no crime,ela admitiu a culpa e teve a sentença reduzida devido às circunstâncias. A jovem engoliu 102 cápsulas da droga e tinha uma dívida que a forçou a cometer o ato.

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A brasileira Kamila Henrique Lopes,presa em junho ao tentar entrar na Irlanda com 102 cápsulas de cocaína,"fala pouco ou nenhum inglês" e tem apenas seis minutos ao dia para manter contato com a mãe e a filha por telefone,segundo disse o advogado da mulher,James Dwyer. A declaração ocorreu durante o julgamento da jovem de 28 anos,na última quinta-feira.

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De acordo com Dwyer,Kamila Lopes vem realizando cursos educacionais na prisão. O advogado se referiu à cliente como uma "pequena engrenagem" no crime.

A brasileira se declarou culpada perante o tribunal irlandês. Inicialmente,a juíza Elva Duffy condenou Kamila Lopes a uma pena de cinco anos e meio de reclusão,mas a sentença foi atenuada devido às circunstâncias do caso. A magistrada destacou que a brasileira era uma pessoal vulnerável sob "pressão considerável",como noticiou o jornal Sunday World.

Kamila Henrique Lopes chegou ao país no dia 5 de junho em um voo vindo do Brasil. Ela foi questionada pelos oficiais de Alfândega e admitiu ter engolido 102 cápsulas de cocaína. Outras três foram encontradas escondidas em um preservativo.

A brasileira foi levada a um hospital e ficou internada por quatro dias. O valor das cápsulas foi calculado em 83.510 libras,o equivalente a aproximadamente R$ 532 mil na cotação atual. Segundo o relato de Kamila Lopes aos policiais,ela tinha uma dívida de cerca de R$ 1 mil com um agiota,que foi o responsável por organizar a viagem até a Irlanda. A brasileira relatou ter sido obrigada a ingerir as cápsulas em um quarto de hotel.