"A greve na Parmalat,entre os dias 21 e 27 de junho,teve uma adesão sempre acima dos 80% no setor da produção",disse à agência Lusa Eduardo Florindo,coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras,Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITESUL).
"Já reunimos com a administração da empresa,mas não houve nenhuma resposta positiva às reivindicações dos trabalhadores,que exigem uma atualização salarial com um aumento mínimo de 100 euros",acrescentou o sindicalista,adiantando que está marcada uma nova reunião para as 17:00 de sexta-feira.
"Se na próxima reunião a empresa não apresentar nenhuma proposta que venha a merecer a aprovação dos trabalhadores,avançamos uma nova greve,de quatro horas por turno,de 02 a 07 de julho",disse o coordenador do SITESUL.
A fábrica da Landeira,no concelho de Palmela,distrito de Setúbal,é uma das unidades industriais do grupo Parmalat,de origem italiana,que opera no mercado de leite,natas,sumos e néctares.
Além de um aumento salarial mínimo de 100 euros,os trabalhadores da Parmalat exigem uma revisão dos níveis das categorias profissionais,de forma que todos possam progredir um nível em cada categoria.
O sindicato acusa a administração da empresa de não valorizar os trabalhadores,que diz já terem perdido 117 euros para o Salário Mínimo Nacional (SMN) desde 2015.
A agência Lusa tentou ouvir a administração da fábrica da Parmalat,mas não foi possível.
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