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Dodôs, mamutes e lobo-da-Tasmânia: empresa planeja 'ressuscitar' espécies desaparecidas, nos EUA; entenda

Jun 27, 2024 IDOPRESS
Cientistas tentam trazer espécie de mamute de volta à vida — Foto: Reprodução/Colossal Biosciences

Cientistas tentam trazer espécie de mamute de volta à vida — Foto: Reprodução/Colossal Biosciences

RESUMO

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GERADO EM: 27/06/2024 - 04:00

Empresa planeja ressuscitar mamutes

Empresa nos EUA planeja 'ressuscitar' mamutes,dodôs e lobo-da-Tasmânia. Células-tronco de elefante são desenvolvidas para conservação de espécies ameaçadas e desextinção de animais extintos.

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Um grupo de cientistas da Colossal Biosciences,a primeira empresa de "desextinção" do mundo,desenvolveram células-tronco de elefante que poderiam ser transformadas em qualquer tecido do corpo. A descoberta ocorreu durante estudos para modificar geneticamente elefantes com pelos e características encontradas em mamutes peludos extintos.

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As pesquisas começaram em 2021,quando a Colossal anunciou um ambicioso projeto em trazer de volta à vida o mamute-lanudo (Mammuthus primigenius),um grande mamífero herbívoro que viveu no Pleistoceno e está extinto há cerca de 4 mil anos,nas tundras do Ártico.

Elefante no Parque Nacional do Amboseli,no Quênia — Foto: Christian Cravo

Ainda assim,a empresa também afirma que pode ajudar espécies que estão ameaçadas de extinção hoje. Eriona Hysolli,chefe de ciências biológicas da empresa norte-americana,disse que as células seriam capazes de ajudar a proteger os elefantes vivos. Os investigadores poderiam criar um fornecimento abundante de óvulos da espécie para programas de reprodução.

O Dodô era uma espécie endêmica das Ilhas Maurício — Foto: Reprodução/Colossal Biosciences

Além do mamute,a Colossal Biosciences tem como foco outras espécies que também desapareceram ao longo dos anos. O Dodô é um exemplo - maior que um peru e incapaz de voar,o pássaro com um bico curvado distinto era endêmico da ilha Maurício,até ser caçado por seres humanos,que também introduziram predadores e pragas no local,destruindo o habitat. O último indivíduo da espécie foi morto em 1681. A empresa também anunciou planos para trazer de volta o lobo-da-tasmânia,que é um marsupial listrado e carnívoro que foi extinto em 1936.

Lobo-da-tasmânia — Foto: Reprodução

"Esta parceria impulsionará o desenvolvimento de novas tecnologias com aplicações imediatas de conservação para marsupiais que atualmente enfrentam grandes pressões ecológicas,bem como sustentará a desextinção do predador de topo marsupial único,o tilacino",explica o Professor de Biociências no Laboratório TIGRR da Universidade de Melbourne,Andrew Pask.

Conhecido também como tilacino ou tigre-da-tasmânia,esse animal foi extinto em 1936,e possuía aparência esbelta e atlética,com pelagem de cor amarela-amarronzada a cinza e de 15 a 20 listras escuras distintas nas costas,dos ombros até a cauda. Seu crânio parecido com o de um cachorro,mas com mandíbulas grandes que continham cerca de 46 dentes afiados.

Pesquisadores tentam a 'desextinção' do Lobo-da-tasmânia — Foto: Reprodução

A Colossal quer ser a primeira empresa a utilizar a tecnologia com sucesso na recuperação de espécies anteriormente perdidas. Segundo o site oficial,eles procuram desenvolver softwares e tecnologias radicais para serem implementadas no avanço da ciência genômica.