Estados Unidos proíbem atuação de empresa antivírus russa no país — Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP
GERADO EM: 20/06/2024 - 22:40
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Os Estados Unidos proibiram nesta quinta-feira a empresa de cibersegurança Kaspersky,com sede na Rússia,de oferecer seus populares produtos antivírus no país,segundo anunciou o Departamento de Comércio. Segundo um comunicado da agência,"a Kaspersky não poderá mais,entre outras atividades,vender seu software dentro dos Estados Unidos nem fornecer atualizações de software que já estejam em uso".
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"A Rússia demonstrou repetidamente que tem a capacidade e a intenção de explorar empresas russas,como a Kaspersky Lab,para coletar e utilizar informações sensíveis como arma",disse a secretária de Comércio dos EUA,Gina Raimondo,em um comunicado.
Estas medidas mostram aos adversários dos Estados Unidos que o Departamento de Comércio não hesitará em agir quando "sua tecnologia representar um risco para os Estados Unidos e seus cidadãos",acrescentou.
Embora a empresa multinacional tenha sua sede em Moscou,conta com escritórios em 31 países e presta serviços a mais de 400 milhões de usuários e 270 mil clientes corporativos em mais de 200 países,segundo o Departamento de Comércio.
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Capital ucraniana mantém um movimento normal nas ruas e o comércio funcionando até meia-noite,quando se impõe o toque de recolher que termina às 5 da manhã.
Além de proibir a venda do software antivírus da Kaspersky,o Departamento de Comércio também adicionou três entidades vinculadas à companhia a uma lista de empresas consideradas uma preocupação de segurança nacional,"por sua cooperação com as autoridades militares e de inteligência russas em apoio aos objetivos de ciberinteligência do governo russo".
O Departamento de Comércio disse que "incentiva fortemente" os usuários a mudarem para novos fornecedores,embora sua decisão não proíba o uso do software se assim o decidirem.
A Kaspersky manteve a permissão de continuar certas operações nos Estados Unidos,incluindo a atualização de antivírus,até 29 de setembro deste ano,"para minimizar as interrupções aos consumidores e empresas americanas e dar-lhes tempo para encontrar alternativas adequadas",acrescentou o Departamento de Comércio.