Uma cidade em transformação. Esse é o presente à população e a quem visita à cidade de Macapá, que completou 266 anos recentemente. A fim de transformar a cidade e melhorar a vida de quem reside na capital e região metropolitana, banhada pelo rio Amazonas, deixando, assim, a cidade que é cruzada pela linha do Equador mais estruturada para quem vier conhecer o meio do mundo, o Governo do Estado do Amapá anunciou no início de 2024 um pacote de 140 obras, totalizando um investimento na ordem de 1,2 bilhão. O recurso é de origem de emendas parlamentares garantidas pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre e ainda faz se necessário destacar o aporte de investimentos para infraestrutura, por parte da gestão estadual, que já ultrapassou os 40 milhões.
Não resta dúvida que o estado vive um momento de mudanças para melhor. Para Macapá, o planejamento determinado pelo governador do Amapá Clécio Luís Vieira prevê melhorias continuadas a setores urbanos como transporte, acessibilidade e mobilidade em geral. Segurança, educação e saúde também estão na linha de frente dos investimentos, assim como, ações estruturantes que fomentam a economia local e o turismo.
Quanto ao segmento turístico a decisão em preparar a cidade para ampliar o receptivo de turistas foi assertiva. O Governo do Estado está investindo na recuperação e também construção de equipamentos turísticos; fomento ao movimento cultural incluindo produção de obras autorais e projetos e a retomada pela realização de grandes eventos culturais, esportivos e de negócios.
No ano de 2023, novos equipamentos já passaram a integrar opções de cartões postais da cidade, a exemplo do ‘Trapiche da orla do Santa Inês’ (foto acima) e o ‘novo deck do Curiaú’, entre outros. Este último recebeu um investimento na ordem de 1,9 milhão do governo estadual, recurso utilizado para ampliar acessibilidade, segurança e receptivo de quem visita ao Curiaú.
Destaque ainda para a realização de grandes eventos como o desfile das escolas de samba no Sambódromo, o Reveillon Beira Rio e a feira agropecuária conhecida como Expofeira da Fazendinha. Sem dúvida uma retomada ao calendário de eventos que passam pelos segmentos culturais, esportivos de negócios e pelo setor produtivo vem promovendo impactos significativos e impulsionando a economia do estado do Amapá. A dinâmica é clara: geração ampliada de trabalho e renda reflete no aquecimento da economia local e na qualidade de vida da população.
O fortalecimento do segmento turístico é percebido com a estrutura da cidade melhorada e a partir da dinâmica de realização e divulgação de calendário de eventos. O aumento da ocupação da rede hoteleira, por exemplo, é um reflexo dessa movimentação. Turistas chegam à Macapá, seja por via aérea pelo novo Aeroporto Internacional de Macapá ou por via terrestre, via fronteira da Guiana Francesa com o Oiapoque e mais os visitantes que se deslocam entre os municípios até a capital, ou ainda por via fluvial, com destaque para os turistas oriundo dos municípios do Marajó.
Segundo dados da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), por ocasião do evento de virada de ano, por exemplo, 01 em cada 04 participantes das programações estava visitando à capital amapaense. Na ocasião, a Receita Federal registrou a entrada de 2,2 mil carros e 30 motos da Guiana Francesa, segundo informações da Secom/ GEA.
Os dados da Associação Brasileira da Industria Hoteleira – ABIH do Amapá também confirmaram o aumento do fluxo de pessoas. A ocupação dos hotéis na virada de ano de 2023 para 20224 triplicou em relação ao ano anterior e registrou um aumento de 34%.
Para o presidente da entidade, Ricardo Bueno, a alta procura se justificou pelos grandes eventos, com presença de artistas locais e nacionais, o que fez aumentar a busca por hospedagem.
Conforme informações da Secom/GEA, o diretor de Planejamento da Secretaria de Turismo – Setur/ GEA, Gabriel Flores, destacou que a realização de eventos de grande porte são fundamentais para fomentar a indústria do entretenimento e viabilizar o crescimento exponencial da economia local, oxigenando o mercado de trabalho formal e informal, e em especial empresas lojistas e setores do transporte e hoteleiro.
Outro exemplo que remete aos resultados positivos alcançados foi a realização da ‘52ª Expofeira do Amapá’, que recebeu mais de 2 milhões de visitantes ao longo de dez (10) dias de programação. Na ocasião, registro de 5.776 pessoas que se utilizaram a rede hoteleira local confirmou ocupação de 94% dos leitos, a maior já registrada desde 2012.
