As buscas de brasileiros por viagens têm crescido significativamente. É o que apontam dados internos do Google divulgados nesta quinta-feira (31).
Segundo a empresa, pesquisas por termos associados ao turismo cresceram 30% em dezembro de 2023 em relação a janeiro do mesmo ano. Já na comparação com dezembro de 2019, período pré-pandemia, o crescimento foi de 76%.
O Carnaval foi o feriado que registrou a maior alta nas pesquisas, com 32% mais buscas em dezembro do ano passado quando comparado com o mesmo período de 2022.
Além do aumento do interesse por viagens, o comportamento dos turistas brasileiros também mudou em relação ao período anterior à pandemia. De acordo com o Google, os viajantes preferem destinos mais próximos e se preocupam mais com a qualidade da hospedagem.
Os dados mostram que o crescimento da busca por hotéis teve alta de 98% em relação a 2019 – para se ter uma ideia, pesquisas por “hotéis perto de mim” cresceram 412% e as buscas por “bem localizado” tiveram alta de 238% no ano passado.
Diferentes meios de transporte também registraram alta de pesquisas: viagens de ônibus e aluguel de carro apresentaram crescimento de 32% e 16% respectivamente em dezembro de 2023.
Entre novembro e dezembro, os destinos que mais cresceram em volume de buscas foram Balneário Camboriú (SC), com alta de 41%, Ubatuba (SP) com 30% mais pesquisas, Guarujá (SP) com 21% e Curitiba com crescimento de 9%.
As tendências de viagem do mercado nacional ao longo do ano também estão na mira do Google. Uma pesquisa encomendada pela empresa e realizada pela Offerwise revela os meios de transporte que os brasileiros pretendem usar nas próximas viagens e o tipo de hospedagem que desejam.
No quesito transporte, a pesquisa aponta que a maioria dos brasileiros pretende fazer as próximas viagens de avião (64%); seguido por: ônibus (35%) e carro próprio (35%); carro alugado (17%), navio (6%) e moto (5%). Cerca de 80% das pessoas que viajam de avião consideram alugar um carro no aeroporto.
Quanto à hospedagem, hotéis saem na frente com 56%. Seguem pousadas (37%), aluguel de imóvel por temporada (26%), casa de amigos (24%) e hostel (7%).
O levantamento foi realizado em janeiro por duas mil pessoas por meio de questionário online.