Mário Bittencourt na reunião do Conselho Deliberativo — Foto: Reprodução
O Conselho Deliberativo do Fluminense realizou uma reunião nesta segunda-feira para atualizar os sócios sobre o andamento das negociações para transformar o clube numa SAF. A diretoria fez uma apresentação com os motivos que os levaram a dar continuidade ao processo. Mas reafirmou que propostas ainda não chegaram à mesa. Além disso,garantiu que todos os sócios,incluindo o sócio futebol,vão participar de uma votação para a decisão final de uma futura venda.
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Assunto que gerou revolta entre os tricolores,o possível condicionamento para que o presidente Mário Bittencourt fosse o CEO da SAF foi veementemente negado. O clube alega que a escolha cabe somente aos investidores. No entanto,defendeu que no meio empresarial existe a ideia de manter a diretoria atual para ajudar na transição.
Durante a apresentação,feita toda pelo vice-presidente Mattheus Montenegro,foram externadas as ideias de atuação de uma possível SAF. A sede das Laranjeiras ficará com o clube associativo. Com isso,haveria o pagamento de royalties pelo uso da marca e remuneração pela utilização do local para suportar os custos existentes do clube social e esportes olímpicos. A participação efetiva do investidor entraria em outras áreas: assumiria as dívidas do clube,melhoraria ao CT Carlos Castilho e de Xerém e faria os investimentos para contratação de jogadores e na folha salarial.
Para o Fluminense,o ideal seria que a venda fosse feita para algum tricolor. Isso porque acredita que ter um investidor que reconheça e valorize a grandeza do clube eliminaria o risco de interesses apenas financeiros com a transação. A diretoria garantiu que o objetivo com a SAF é se tornar mais competitivo e,consequentemente,chegar aos títulos.
A sessão também contou com 50 sócios — não conselheiros — e foi transmitida pelo canal do Fluminense no YouTube.
