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Eliminados do Intercontinental, jogadores do Botafogo expõem dificuldades com fuso do Catar: 'Vários acordaram 3h ou 4h'

Dec 12, 2024 IDOPRESS
Gregore durante o jogo entre Botafogo e Pachuca — Foto: KARIM JAAFAR / AFP RESUMOSem tempo? Ferramenta de IA resume para você

Gregore durante o jogo entre Botafogo e Pachuca — Foto: KARIM JAAFAR / AFP

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GERADO EM: 12/12/2024 - 05:05

Desafios do Fuso Horário no Intercontinental: Jogadores do Botafogo Sofrem Impacto no Catar

Jogadores do Botafogo enfrentam dificuldades com fuso horário no Catar,afetando desempenho no Intercontinental. Relatos de insônia,cochilos interrompidos e impacto físico evidenciam os desafios da viagem. Importância de cuidar da saúde dos atletas em competições internacionais em destaque.

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Um dos fatores que explicou a eliminação precoce do Botafogo na Copa Intercontinental,com a derrota por 3 a 0 para o Pachuca,foi a longa viagem do Rio de Janeiro para Doha,e o pouco tempo para se adaptar ao fuso horário local e descansar para a partida.

Na zona mista após o jogo,vários jogadores detalharam as dificuldades no voo e para dormir no hotel onde a equipe está hospedada. O volante Gregore revelou que muitos acordaram às 3h ou 4h da manhã de ontem.

— Somos seres humanos. Mentalmente,queremos fazer o melhor em campo,mas,fisicamente,acaba esbarrando nesse aspecto de voo longo,dormir mal... vários jogadores foram acordar 3h ou 4h. Então,esbarramos um pouco quando se fala em alto rendimento. Mas temos que entrar em campo pra vencer. Essa questão do voo atrapalhou um pouquinho,mas não podemos agarrar como desculpas — disse Gregore.

O atacante Júnior Santos também contou que teve o sonho "partido" em várias partes e,em um ano que voltou de uma fratura na tíbia da perna esquerda,chamou a atenção que é preciso ter mais cuidado com a saúde dos jogadores.

— Eu tentei dormir um pouco tarde pra tentar dormir mais,mas três horas da manhã eu estava acordado. O café já era às oito,fiquei acordado,tomei um café às oito horas da manhã,só fui consegui dormir dez e pouca,para acordar meio dia,e depois,posteriormente,só consegui dormir duas horas — contou Júnior. — Humanamente falando,a gente sabe que o corpo humano demora mais ou menos três dias para começar a se adaptar a uma mudança de horário e tudo. Então,existe esse fator,e como você mesmo disse,todo mundo viu,todo mundo sabe. Eu acho que devemos pensar nos jogadores.

Para completar o zagueiro Alexander Barboza disse que só conseguiu tirar um cochilo horas antes da partida,e acordou praticamente na hora de saída para o estádio 974,onde o alvinegro foi derrotado.

— Eu acordei hoje às 3 da manhã. Não consegui dormir até as 4 da tarde. Só uma hora e meia de cochilo e acordei só pra jogar. Então,é muito difícil. Para o corpo não dá. E eu não joguei contra o São Paulo,imagina os caras que jogaram. É difícil. Eu estava cansado,eles não vão falar. Nosso sonho era ganhar,não conseguimos,só resta descansar nas férias,deixar o futebol de lado e ano que vem será melhor — disse Barboza.