O FMI indica,no relatório elaborado ao abrigo do Artigo IV para Portugal,que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 2% em 2024 e 2,25% em 2025,prevendo ainda um excedente orçamental entre 0,2% e 0,3% no final deste ano e uma redução da dívida pública.
As Finanças destacam,em comunicado enviado em reação ao relatório,que "estas previsões do FMI para a economia portuguesa estão em linha com as projeções mais recentes do Governo e confirmam o seu o cenário macroeconómico".
"O FMI prevê ainda que a continuação do dinamismo dos fluxos de turismo suportará um excedente da balança corrente a médio prazo,reforçando a sustentabilidade da economia portuguesa",salienta o Ministério liderado por Joaquim Miranda Sarmento.
Ainda assim,são deixados alertas para o cenário a médio prazo,nomeadamente a "diminuição da população em idade ativa,o baixo investimento e o reduzido crescimento da produtividade deverão manter o crescimento do PIB abaixo dos 2%".
Para o Ministério,as recomendações do FMI para "a redução da carga fiscal e o combate à burocracia" estão "alinhadas com as medidas já apresentadas pelo Governo".
Além disso,destacam as Finanças,"o Fundo defende a promoção da transição digital e ecológica,fundamentais para aumentar a produtividade,o crescimento potencial e o nível de vida,prioridades estas inscritas no programa do Governo".
É de salientar ainda que no relatório,o FMI alertou que o IRS Jovem vai provocar uma "perda considerável de receita",tendo considerado incerta a sua eficácia para travar a emigração de jovens.