"Ele não vai ter um mandato fácil,o setor dos transportes é difícil",anunciou Olavo Correia,que tem também a tutela das Finanças,à margem de uma visita à sede do fundo,na Praia,e antes da assembleia geral da TACV.
O governante afirmou que Pedro Barros "é um gestor experimentado,que já passou por várias empresas públicas e privadas".
"Nós confiamos nele,tem os requisitos para fazer um bom mandato à frente desta empresa,que tem uma importância acrescida para a economia cabo-verdiana",sustentou.
O setor doméstico sofre de problemas crónicos: a concessionária Bestfly acumulou problemas devido à falta de aviões e acabou por abandonar o arquipélago em abril.
A TACV,até então dedicada a voos internacionais,entrou de emergência no mercado interno para salvar a operação entre ilhas,mas,apesar de haver uma melhoria global do serviço,mantêm-se várias queixas sobre falhas na operação.
O compromisso do Governo passa por garantir transportes aéreos interilhas regulares,de forma eficiente,segura e a um preço sustentável para todos os cabo-verdianos,reiterou hoje Olavo Correia.
Ao mesmo tempo,pretende-se "garantir a conectividade internacional,não só através da TACV,mas também com o quadro legal" de que o país dispõe para promover voos `low cost´ [de baixo custo] e "permitir que estrangeiros procurem Cabo Verde".
A TACV é liderada,desde agosto de 2021,por Sara Pires,que,antes de assumir o cargo,era presidente da Radiotelevisão Cabo-verdiana (RTC).